Doria e a extinção de autarquias estatais

Após um ano de sua aprovação, cerca de 900 trabalhadoras e trabalhadores da Sucen, por exemplo, vivem a incerteza da perda do emprego. O Estado não define a situação e prorroga prazos para a extinção completa da autarquia. Acredita-se que deva ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem.
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Imagem: Sindsaúde-SP

Em 15 de outubro de 2020, João Doria, com apoio de sua base de deputados na Alesp, aprovou e regulamentou a sua reforma fiscal em São Paulo. A Lei 17.293 (antigo Projeto de Lei nº 529) estabeleceu a extinção das seguintes entidades estaduais:

  • Fundação Parque Zoológico de São Paulo
  • Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo – CDHU
  • Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU/SP
  • Superintendência de Controle de Endemias – SUCEN
  • Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo – DAESP

Após um ano de sua aprovação, cerca de 900 trabalhadoras e trabalhadores da Sucen, por exemplo, vivem a incerteza da perda do emprego. O Estado não define a situação e prorroga prazos para a extinção completa da autarquia. Acredita-se que deva ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem.

A Sucen é de extrema importância para a população paulista. É a autarquia que faz o trabalho de monitoramento, pesquisa e controle de arboviroses em todo o estado (dengue, Chikungunya, Zika e febre amarela urbana) e sua extinção deixa no limbo muitos municípios que contavam com seu apoio técnico no combate às endemias.

Este ano, oito meses após a assinatura da Lei, dengue e chikungunya voltaram a crescer em SP, segundo matéria do SindSaúde.

Nesta semana, o vice-presidente da CUT-SP, Luiz Claudio Marcolino, comenta sobre mais um erro e desserviço do governo Doria.

Marcolino também conta sobre sua participação, ao lado do presidente Lula, no Natal das Catadoras e Catadores e da População em Situação de Rua, realizado no último dia 22.

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