Imagem: Marcolino em reunião com a população para discutir o traçado do Rodoanel e os seus impactos ambiental, viário e habitacional, em 2011. (Arquivo pessoal)
Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), o estado de São Paulo começou o primeiro semestre de 2021 com 646 obras paralisadas e 510 atrasadas, cujo montante é superior a R$ 25 bilhões.
“Este levantamento mostra a insensatez do governo, já que áreas como saúde, educação, mobilidade urbana foram afetadas por obras paradas e atrasadas”, ressalta o vice-presidente da CUT-SP Luiz Claudio Marcolino, em sua coluna São Paulo em Foco, na Rádio Brasil Atual (RBA).
Marcolino cita como exemplo o Rodoanel Mário Covas – SP 021 (Trecho Norte), que terá a sua obra retomada em 2022. O Trecho Norte começou a ser construído em 2013 e tinha previsão inicial para ser entregue em 2016. Terminado, interligará a rodovia Fernão Dias e a avenida Inajar de Souza aos Trechos Leste e Oeste.
“Ao longo de todos esses anos de atraso e de descaso, quem perdeu mais uma vez foi população com a falta da interligação das rodovias. Isso sem contar o superfaturamento. A obra ficou muito mais cara do que o previsto. Os governos do PSDB com Alckmin, Serra e agora com o Doria, não têm responsabilidade com o trabalhador e com os empresários do estado”, comenta.
O vice-presidente da CUT-SP ainda ironiza o fato de todos os outros trechos do Rodoanel (Leste, Sul, Oeste) serem finalizados em ano eleitoral. “O governador Doria, que tem pretensões de se candidatar à presidência, terá orçamento para o ano que vem de R$ 260 bilhões, recursos represados de anos passados, para tentar fazer obras eleitoreiras,” completa.
Confira como foi a Coluna São Paulo em Foco desta semana!
*A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h15, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/*