Deputado Marcolino participa de ato contra terceirização do Hospital Heliópolis e propõe audiência pública

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Parlamentar apoia profissionais da saúde, denuncia retrocessos e cobra do governo Tarcísio compromisso com o SUS

O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) participou de um ato público em frente ao Hospital Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista, em defesa da unidade e contra sua terceirização, no dia 26 de maio. Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), a mobilização reuniu centenas de trabalhadores e trabalhadoras da saúde, sindicatos, movimentos sociais, lideranças políticas e membros da comunidade local.

Durante o ato, o deputado Marcolino reforçou seu compromisso com a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e colocou seu mandato à disposição para acolher as denúncias dos profissionais da saúde, ouvir suas demandas e encaminhá-las formalmente à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O parlamentar também propôs a realização de uma audiência pública para discutir os impactos da terceirização da gestão hospitalar em São Paulo, iniciativa que deverá unificar os movimentos sociais e sindicais na luta contra a entrega do patrimônio público à iniciativa privada.

“O Hospital Heliópolis é um equipamento essencial para a saúde pública não só da capital, mas de toda a Região Metropolitana e do ABC. Terceirizar sua gestão é um ataque frontal ao SUS, aos trabalhadores e à população que mais precisa. Vamos resistir a esse retrocesso. É inaceitável que um compromisso público do governo em não privatizar esse hospital seja quebrado dessa maneira. Estamos falando de vidas humanas, de um serviço que salva milhares de pessoas todos os anos”, criticou.

Segundo o parlamentar, contratos com organizações sociais priorizam o lucro em detrimento da qualidade no atendimento. Ele alertou para os riscos de demissões, sobrecarga de trabalho, diminuição da oferta de serviços e negação de atendimentos. “A lógica da privatização é cortar custos, e isso recai diretamente sobre os trabalhadores e os usuários do SUS”, destacou.

Além de Marcolino, o ato contou com a presença de representantes do SindSaúde-SP, CUT-SP, APEOESP, Sinsprev, Simesp e de movimentos populares. Também esteve presente o deputado estadual Simão Pedro (PT), que reforçou a importância da mobilização contínua para barrar o avanço das terceirizações no estado.

Como próximo passo, a audiência pública a ser solicitada por Marcolino será estratégica para pressionar o governo estadual e cobrar explicações do secretário de Saúde e da direção do Hospital Heliópolis sobre o descumprimento do compromisso firmado com os trabalhadores.

A mobilização desta segunda é parte de uma articulação mais ampla que se estende a outras unidades ameaçadas, como os hospitais Ipiranga e Darcy Vargas.

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