Há poucos dias de deixar o governo de SP, João Doria oferece migalhas aos servidores estaduais. No início do mês de março, enviou para a Assembleia Legislativa (Alesp) seis projetos, aprovados no último dia 22, sobre o reajuste salarial do funcionalismo, dentre os quais o que concede 20% para a área de segurança pública e saúde e 10% para as demais categorias.
Vale ressaltar, que a inflação no governo Doria até fevereiro de 2022, se aproximou de 21,8% e desde o último aumento dado em fevereiro de 2018, a inflação atingiu 25,65%. E NENHUM dos aumentos propostos garantem a reposição da perda do poder de compra dos trabalhadores. Além disso, grande parte dos servidores estaduais estão há muito mais tempo com seus salários corroídos, devido ao confisco da previdência para os servidores da ativa e para os aposentados e pensionistas, e o aumento da contribuição para o Iamspe (assistência médica).
“O Partido dos Trabalhadores propôs que o reajuste de 20% fosse para todas as categorias. E olha que essa porcentagem não cobre sequer a inflação do período. Os projetos aprovados são um engodo do Doria, mais um. O que era para beneficiar os trabalhadores, criou uma distorção, inclusive, nos planos de carreira”, pontua o vice-presidente da CUT, Luiz Claudio Marcolino, em sua Coluna São Paulo em Foco, Rádio Brasil Atual.
Reforma Tributária – O dirigente da CUT-SP também falou sobre a Reforma Tributária, que está na iminência de ser votada na CCJ do Senado, que tem como objetivo de simplificar o sistema tributário do país, mas, se aprovada do jeito que está, pode aprofundar ainda mais as injustiças sociais.
Confira como foi a Coluna São Paulo em Foco!
A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h30, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/