Bolsonaro e o ódio pelo trabalhador

governo tenta retirar direitos históricos da classe trabalhadora – Começou com a Reforma da Previdência; a tentativa de aprovação da MP1045 (que tentava legalizar contratos sem carteira assinada, 13º, férias, salário mínimo, previdência, diminui valor de horas extras e FGT); e da Reforma Administrativa (que além de mexer com direitos do funcionalismo, acaba com os serviços públicos do Brasil). Agora Bolsonaro faz nova tentativa para agradar o empresariado – relatório feito por um grupo criado pelo governo federal propõe uma série de mudanças para subsidiar uma nova proposta de Reforma Trabalhista.
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Imagem: Marcos Santos / USP Imagens

É visível que Bolsonaro está a serviço de grandes empresários, banqueiros e do agronegócio. A todo momento, seu governo tenta retirar direitos históricos da classe trabalhadora – Começou com a Reforma da Previdência; a tentativa de aprovação da MP1045 (que tentava legalizar contratos sem carteira assinada, 13º, férias, salário mínimo, previdência, diminui valor de horas extras e FGT); e da Reforma Administrativa (que além de mexer com direitos do funcionalismo, acaba com os serviços públicos do Brasil).

Pesquisa do Instituto Conhecimento Liberta (ICL), divulgada na última segunda-feira (13), mostrou que ampla maioria da população brasileira concorda com isso. Bolsonaro favorece (muito ou um pouco) grandes empresários (69%) e banqueiros (68%). E mais da metade (51%) também afirmou que a atual gestão é prejudicial aos trabalhadores.

As trabalhadoras e trabalhadores têm sofrido ataques constantes em seus direitos deste o governo Temer.  A Reforma Trabalhista de 2017, com a desculpa de gerar 6 milhões de empregos, retirou mais de 100 direitos contidos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O vice-presidente da CUT-SP, Luiz Claudio Marcolino, em sua Coluna São Paulo em Foco dessa semana, na Rádio Brasil Atual, ressalta que o impacto dessa política foi a pejotização. “Muitos trabalhadores foram obrigados a abrir um CNPJ para garantir o seu sustento”.

Agora Bolsonaro faz nova tentativa para agradar o empresariado – relatório feito por um grupo criado pelo governo federal propõe uma série de mudanças para subsidiar uma nova proposta de Reforma Trabalhista.

Marcolino vê com grande preocupação caso esta proposta entre em vigor. “Esta reforma é pior ainda, é uma aberração. São pelo menos 330 alterações em dispositivos legais. É o desmonte de qualquer possibilidade de regulação do mundo do trabalho.”

O vice-presidente da CUT-SP reforça a importância de eleger representantes ligados às trabalhadoras e trabalhadores. “Precisamos lembrar que somos a maioria da população. Se tivermos consciência, não teremos mais em Brasília, ou nas Assembleias Legislativas, parlamentares que retiram nossos direitos. Em 2022, precisamos eleger um governo democrático e popular, eleger trabalhadores como senadores, deputado estadual e federal.”

Confira o comentário completo de Luiz Claudio Marcolino!

A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h15, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/

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