Doria e o desmonte da saúde de SP

Por trás do marketing “sou a favor da ciência”, Doria esconde o sucateamento da saúde pública do Estado de São Paulo. Exemplos não faltam. No início de fevereiro, seis hospitais da rede estadual na Grande São Paulo passaram a receber apenas pacientes graves de Covid-19 e tiveram seus prontos-socorros fechados, como foram os casos dos Hospitais do Grajaú e de Pedreira, zona sul da capital.
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Imagem: Marcolino em ato contra o fechamento do Ambulatório Regional de Especialidades, do Hospital Regional, no último dia 19 (Arquivo SindSaúde/SP)

Por trás do marketing “sou a favor da ciência”, Doria esconde o sucateamento da saúde pública do Estado de São Paulo.

Exemplos não faltam. No início de fevereiro, seis hospitais da rede estadual na Grande São Paulo passaram a receber apenas pacientes graves de Covid-19 e tiveram seus prontos-socorros fechados, como foram os casos dos Hospitais do Grajaú e de Pedreira, zona sul da capital.

Essa alteração, que será permanente, trouxe consequências graves para os moradores dessa região, como deslocamento maior para buscar atendimento e muitas vezes ficando sem o mesmo.

“A orientação do Estado é que a população precisa procurar as Unidades Básicas de Saúde para um primeiro atendimento. Mas, no Grajaú por exemplo, muitas UBSs foram fechadas para reforma, criando caos na região com superlotação em outras unidades. Isso em plena pandemia,” explica Luiz Claudio Marcolino, vice-presidente da CUT-SP, em sua Coluna São Paulo em Foco, na Rádio Brasil Atual.

O Estado também pretende encerrar as atividades do Ambulatório Regional de Especialidades, do Hospital Regional Sul.

Segundo o SindSaúde/SP, se for fechado o ambulatório, a população ficará sem o atendimento de 19 especialidades, como cardiologia, gastroenterologia, urologia, neurologia, pré-natal de alto risco, infectologia, endocrinologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, geriatria, ortopedia, oftalmologia, cirurgia plástica, dermatologia, acupuntura, homeopatia, psicologia, sem contar os exames e os tratamentos de alta complexidade.

“O governo Doria age sem transparência e sem diálogo com a população e com os trabalhadores da saúde”, afirma o dirigente da CUT-SP.

Marcolino ainda comenta sobre o desmonte do Instituto Emílio Ribas, instituição centenária de referência na cidade de São Paulo. Confira como foi a coluna dessa semana!

A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h15, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/

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