Natal Sem Despejo

Grande vitória! Na quarta-feira (8), o Supremo Tribunal Federal confirmou a liminar do Ministro Barroso e mantém suspensão de despejos até 31 de março de 2022. A decisão da maioria dos ministros do STF prorrogou a ADPF-828 e vai beneficiar milhares de famílias ameaçadas de despejo durante a pandemia no campo e na cidade em todo o Brasil. No dia que iniciou a votação (7), movimentos e entidades da Campanha Despejo Zero realizaram ato em frente ao Tribunal de Justiça de São Paulo, por um "Natal sem Despejos" e para pressionar as autoridades pela prorrogação. O ato contou com a participação da CUT/SP, representada por seu vice-presidente Luiz Claudio Marcolino.
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Imagem: Marcolino com companheiras do Movimento de Moradia no ato Natal Sem Despejo (Arquivo)

Grande vitória! Na quarta-feira (8), o Supremo Tribunal Federal confirmou a liminar do Ministro Barroso e mantém suspensão de despejos até 31 de março de 2022. A decisão da maioria dos ministros do STF prorrogou a ADPF-828 e vai beneficiar milhares de famílias ameaçadas de despejo durante a pandemia no campo e na cidade em todo o Brasil.

No dia que iniciou a votação (7), movimentos e entidades da Campanha Despejo Zero realizaram ato em frente ao Tribunal de Justiça de São Paulo, por um “Natal sem Despejos” e para pressionar as autoridades pela prorrogação. O ato contou com a participação da CUT/SP, representada por seu vice-presidente Luiz Claudio Marcolino.

“O que leva família inteiras a ocupar um terreno? O desemprego, cerca de 15 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil e a falta de uma política de geração de renda e emprego. Não há uma preocupação nem do presidente e nem do governador do Estado de São Paulo e nem da prefeitura da capital. A decisão do STF vai até março, mas precisamos pensar políticas mais estruturadas para a questão habitacional de São Paulo”, ressalta Marcolino, em sua Coluna São Paulo em Foco, na Rádio Brasil Atual, na tarde de ontem.

O vice-presidente da CUT lembra que João Doria extinguiu o CDHU, Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, que seria o órgão responsável pela construção de moradias no estado. “No caso das prefeituras, as Cohabs não estão conseguindo construir casas de interesse social, porque o governo federal descontinuou o Minha Casa Minha Vida. Não há mais esse projeto sendo aplicado nas cidades. Família inteiras estão nas ruas, porque não conseguem mais pagar aluguel”, denuncia.

A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h15, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/

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