Omissão na prevenção contra Covid-19, leva trabalhadores da saúde à exaustão e aumenta contágio entre os bancários

Neste momento de acentuada e acelerada contaminação e aumento de casos de Covid-19, em razão da variável ômicron; e da gripe Influenza, trabalhadores da área da saúde e bancários estão entre as maiores vítimas.
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Imagem: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região

Neste momento de acentuada e acelerada contaminação e aumento de casos de Covid-19, em razão da variável ômicron; e da gripe Influenza, trabalhadores da área da saúde e bancários estão entre as maiores vítimas.

Em consulta realizada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com 1.188 bancários, 91,04% relataram que em seus locais de trabalho foram identificados casos de Covid-19 ou Influenza (H3N2), nos últimos 30 dias.  Também foi apontado por 26,72% dos participantes que colegas voltaram ao local de trabalho mesmo antes de um resultado positivo ou negativo.

Em função do agravamento da situação de contaminação, o Comando Nacional dos Bancários pediu antecipação da mesa de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que foi realizada no dia 18/1, para debater a adoção de novas medidas de proteção para bancários e clientes.

“O problema de uma agência bancária é que um espaço de disseminação do vírus. O ambiente é fechado, tem ar condicionado. O risco ali não é só para o bancário, mas também para o cliente. Quando a gente faz esse debate é sobre a vida das pessoas”, ressalta Luiz Claudio Marcolino.

Marcolino lembra que os trabalhadores da saúde também estão sendo afastados em virtude da contaminação pelo coronavírus. Segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde da cidade, veiculado em 13/01, 3.200 profissionais foram afastados do trabalho em razão do avanço da variante ômicron e superlotação dos postos de saúde por pessoas com sintomas de síndrome respiratória. Do total de profissionais afastados, 1.403 tiveram confirmação para a Covid-19 e outros 1.683, síndrome gripal.

Os profissionais de saúde apontam que as equipes estão exaustas por conta das jornadas intermináveis de trabalho, cobrança de metas e falta de insumos e unidades de saúde superlotadas.

“A prevenção neste momento é o melhor caminho. Quando houve a quarentena, fechamento de alguns locais quando o vírus foi detectado, foi importantíssimo, porque diminuiu a contaminação”, explica.

Confira a Coluna São Paulo em Foco na integra!

A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h15, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/

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