Imagem: Arquivo Pessoal
Dando continuidade ao pacote de maldades de seu governo, há dois anos, João Doria aprovou a Reforma da Previdência paulista para os servidores públicos. As mudanças atingiram 1,1 milhão de funcionários da ativa e inativos.
A partir de agora, quem entrar no serviço público terá idade mínima maior na aposentadoria, de 65 anos, para os homens, e de 62 anos, para as mulheres. No caso de quem já é funcionário público, será preciso cumprir uma das regras de transição: pedágio ou pontos.
No caso de quem vai se aposentar na outra transição, é preciso ter idade, contribuição e pontuação mínimas. Neste caso, vai se aposentar quem tiver 56 anos de idade (mulher) e 60 anos (homem), 30 anos de contribuição (mulher) e 35 anos (homem), e somar, na idade e nas contribuições, 87 ou 97 pontos, para mulher e homem, respectivamente.
“Dentre tantas alterações nefastas, que vão dificultar a aposentadoria do trabalhador, há uma cláusula que foi colocada tanto na reforma federal, como na estadual paulista, que é a cobrança de um percentual de até 14% do servidor público aposentado. Com isso, você tem uma redução no salário,” explica o vice-presidente da CUT-SP, Luiz Claudio Marcolino.
Marcolino lembra que essa redução vem em um momento complicado de alto desemprego, aumento da inflação e da carestia. “É um valor absurdo e o governador Doria poderia ter evitado esse processo.”
O vice-presidente da CUT-SP também falou sobre o desmoronamento de uma parte da obra da Linha 6-Laranja, uma parceria público-privada (PPP), na região do Piqueri, na zona norte de São Paulo, devido ao rompimento de uma adutora de esgoto. E ainda, da falta de fiscalização, do modelo de PPP e da falta de competência do governador Doria de gerir os recursos do estado.
Confira como foi a Coluna São Paulo e Foco da semana!
A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h30, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/
