O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela ONU na década de 1970, simbolizando uma luta história das mulheres por direitos, principalmente por equiparação salarial.
Hoje, décadas depois, o dia 8 de março não simboliza apenas uma luta por direitos e desigualdade salarial, mas também uma luta contra a violência, o machismo e também uma luta pelo fortalecimento das pautas femininas.
Importância do dia das mulheres
Não podemos simplesmente achar que o dia 8 de março é um dia de homenagem às mulheres. É preciso muito mais! Reflexão de como as empresas continuam, décadas depois, promovendo a desigualdade salarial. Dados de 2018 apontam que, no mundo, apenas 48% das mulheres maiores de 15 anos estão empregadas – para os homens, esse número é de 75%.
(Participação das mulheres no mercado de trabalho segue menor que a dos homens, diz OIT. Para acessar, clique aqui)
Além disso, ainda existem aqueles que defendem que mulheres devem ganhar menos, com o argumento de que “mulheres engravidam”. No Brasil, as mulheres recebem, em média, 20% menos que os homens, segundo pesquisa do IBGE que mostra que mulheres recebem menos em todas as ocupações.
![](http://luizclaudiomarcolino.com.br/wp-content/uploads/2022/03/agenda-8-marco-elas-por-elas.jpeg)
Mulheres contra Bolsonaro
Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto DataSenado, em parceria com Observatório da Violência Contra a Mulher, mostrou que 86% das mulheres brasileiras perceberam um aumento da violência contra elas no ano passado. O número é 4% maior que em 2020.
Cerca de 68% das pessoas entrevistadas conhecem alguma vítima e 27% declararam já ter sofrido este tipo de violência.
Neste ano de 2022, os atos do 8 de março terão como lema “Pela vida das mulheres, contra a fome, o desemprego e a carestia – Bolsonaro Nunca Mais!”
Em São Paulo, teremos ato a partir das 16h com concentração na Avenida Paulista, em frente ao Masp e após caminhada até a praça Roosevelt, na região central.