Deputado compara na tribuna resultados dos cem dias dos governos federal e estadual

Luiz Claudio Marcolino destacou foco pelo desenvolvimento social e econômico do país do governo Lula e o projeto neoliberal de desmonte do Estado do governo Tarcísio
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Os investimentos em educação, moradia, saúde e assistência social dos primeiros 100 dias do governo Lula foram destaque no discurso do deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) na tribuna na reunião ordinária da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na tarde de segunda-feira (10/04).  Antes, pela manhã, o parlamentar também ressaltou a diferença entre os governos Lula e do governador Tarcísio de Freitas no ato que marcou a manifestação pelos “100 dias, 100 nada”, do desgoverno paulista.

Parlamentares da Bancada do PT participaram do ato em frente à escola estadual Emiliano Di Cavalcanti, no Alto de Pinheiros, onde também lecionava a professora Elisabeth Tenreiro, morta no ataque da escola da Vila Sônia.

Marcolino apresentou os programas retomados pelo presidente Lula. Na saúde, ele deu início ao novo Mais Médicos, para acabar com a falta de profissionais nas unidades localizadas nas áreas mais carentes dos municípios brasileiros. Retomou ainda o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e criou o Programa Nacional de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas.

Já Tarcísio proibiu a exigência de apresentação de certificado de vacinação contra a Covid-19 a servidores públicos e profissionais de educação e ainda anistiou os servidores em processos administrativos em relação à vacinação.

O cuidado com as pessoas, com as crianças é o que o país reconhece no presidente Lula. Ele já criou um grupo de trabalho para auxiliar as crianças que ficaram órfãs na pandemia. Manteve o valor de R$ 600,00 do Bolsa Família e incluiu mais R$ 150,00 para cada criança com menos de 6 anos, valorizando a primeira infância. 

Ainda na área da assistência social, o presidente reinstalou o Programa Alimentar e Nutricional, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e recriou o Pró Catador para dar apoio e capacitação a recicladores. 

Já Tarcísio, desativou unidades do restaurante Bom Prato e deixou centenas de pessoas com fome. “Essas unidades ofereciam alimentos a pessoas pobres, desempregados  e principalmente a moradores de rua. Ele fechou, inclusive no domingo de Páscoa, as pessoas tiveram de fazer sacrifícios para achar onde comer em plena Páscoa”, ressaltou Marcolino.

O governador ainda não cumpriu uma promessa de campanha, diferente de Lula que já está com diversos programas anunciados em ação, principalmente a manutenção do valor de R$ 600,00 do Bolsa Família. Tarcísio ainda não instalou as 500 câmeras com inteligência artificial na região da Cracolândia, para identificar com mais facilidade as pessoas que transitam no local e promover mais segurança na região central para trabalhadores, estudantes, comerciantes e empresários que começam a mudar as empresas do Centro, conforme Marcolino.

Na educação, Lula reajustou o piso do magistério para R$ 4.420,55, um acréscimo de 15%. Definiu pela suspensão do Novo Ensino Médio e deu início a participação da sociedade no planejamento dessa etapa importante da educação básica, para ser mais democrática a reestruturação do Plano Nacional de Ensino Médio. 

Por sua vez, Tarcísio quer reduzir dos 30% para 20% o valor do repasse do orçamento estadual previsto na Constituição para a Educação. Suspendeu o programa Psicólogos da Educação, deixando estudantes, professores e funcionários sem apoio num momento em que não param de surgir ataques e ameaças nas escolas paulistas.

“Vale ressaltar também que enquanto Lula tirou do programa de privatizações empresas estratégicas que vão contribuir com o caixa do tesouro para o governo ter mais investimentos nas áreas sociais, como os Correios e a Telebras, o governador insiste no projeto neoliberal de entreguismo, propondo privatizar a Sabesp e a linha sete da CPTM, incluída no projeto do trem Intercidades. Vamos ter muitos debates sobre isso nos próximos quatro anos. A Sabesp é uma joia do povo paulista, é estratégica e não deve ser privatizada. E as linhas da CPTM funcionam bem, não podem ser concedidas ou privatizadas”, concluiu Marcolino.   

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