O Governo do Estado vai abrir concurso público para contratar profissionais para a saúde. Serão 1.500 vagas, inicialmente. A informação é do secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva. Ele participou da reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), da qual o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT/SP) é um dos integrantes mais participativos.
O secretário apresentou a prestação de contas das ações da secretaria do último quadrimestre de 2023. Depois ele foi questionado pelos parlamentares. O deputado Marcolino fez indagações a respeito do concurso público – que já conta com autorização do governador e está em fase inicial de elaboração para definição dos setores e profissionais.
O deputado Marcolino cobrou também solução para as filas de pacientes aguardando cirurgias, o atendimento às vítimas de violência, como está o enfrentamento da lotação das unidades de saúde e hospitais com o aumento de procura por atendimento de pacientes com dengue
O deputado sugeriu ainda que os recursos das emendas parlamentares encaminhadas à saúde seja um recurso que amplie o repasse à saúde e não permaneça como sendo enviado já da cota do orçamento destinada à pasta para as unidades.
Em relação a nova proposta que o secretário informou para os servidores que atuavam na antiga Sucen (Superintendência de Combate às Endemias), extinta pelo ex-governador João Doria, o deputado Marcolino buscou saber mais detalhes do secretário a respeito da criação de um novo sistema integrado que está sendo avaliado pela secretaria.
O secretário Eleuses Paiva anunciou que está sendo elaborada uma proposta conjunta entre a secretaria o Instituto Pasteur e o Instituto Butantã, uma nova maneira de agregar os servidores da Sucen com a integração dos institutos. “Importante que esse trabalho seja concluído o quanto antes, porque não é só o combate a dengue, os técnicos da Sucen são especializados no combate a febre amarela, febre maculosa, combate o barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas e outras endemias”, ressaltou Marcolino.
Eleuses Paiva afirmou que todos os técnicos estão indo a campo, dando apoio aos municípios no combate a dengue, mas o novo modelo está sendo elaborado e vai melhorar essa situação que o governo “herdou” e que precisa ser solucionado.
Sobre as filas, a demora de vagas pelo sistema da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), o secretário explicou que está em constante atenção e as medidas inclui a saúde digital para visualização em tempo real de todas as unidades de saúde e destinar recursos para os hospitais que estão com leitos fechados por falta de recursos possam colocá-los em funcionamento e, dessa forma, reduzir o tempo de espera de pacientes que necessitam de procedimentos de alta e média complexidade.
