Imagem: Comunicação MST Pontal do Paranapanema/SP
João Doria não para de fazer maldades com os trabalhadores e trabalhadora do Estado de São Paulo. A mais nova investida é o Projeto de Lei 410/2021, o PL da Grilagem, que teve sua votação adiada para a semana que vem, na Assembleia Legislativa (Alesp).
Apresentado no dia 26 de junho, a medida coloca a vida de mais de 10 mil famílias dos 140 assentamentos do estado em risco, pois o projeto, na realidade, se “trata de privatização dos assentamentos existentes, bem como, da inviabilização de arrecadação de terras devolutas ou do estado, para a reforma agrária.”
Luiz Claudio Marcolino inicia a sua Em sua Coluna São Paulo em Foco, na Rádio Brasil Atual, recordando que em 2020, o governador encaminhou para a Assembleia Legislativa (Alesp) projeto de Reforma Administrativa para extinguir 10 empresas estatais e neste pacote estava a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo – “José Gomes da Silva” (ITESP), órgão responsável pelo planejamento e execução das políticas agrária e fundiária paulista.
“Agora ele apresenta um projeto que, em um primeiro momento, parece bom, mas na prática, você acaba com o instrumento da reforma agrária no estado e com isso acaba com o ITESP, que possui 600 servidores, e beneficiará a grilagem e o agronegócio”, ressalta.
Doria segue a cartilha de Bolsonaro de passar a boiada e é um claro aceno a base bolsonarista. “Caso seja aprovado, vai acontecer uma reconcentração de terras”. Confira na integra como foi a Coluna São Paulo em Foco dessa semana.
A Coluna São Paulo em Foco, com comentários de Marcolino, é sempre às quartas-feiras, a partir das 17h15, na Rádio Brasil Atual 98,9FM – https://www.redebrasilatual.com.br/radio/
